2020 JUNHO
22 junho
|
A evolução de um ninho de Melros no Parque dos Poetas em Oeiras – Projeto do 8ºC
A professora de Ciências Naturais (Francisca Maria Carvalho) deu a conhecer a localização do ninho aos seus alunos através do Google Earth, durante uma aula síncrona. Os alunos visitaram individualmente o ninho e fizeram o registo fotográfico das sucessivas fases de desenvolvimento ocorridas no ninho. O ninho foi elaborado durante o período de confinamento, devido à COVID-19, na Fase III do Parque dos Poetas, jardim murado, em Oeiras. O local escolhido pelos melros para a construção do ninho é muito exposto e junto a um dos extremos do jardim. Nas imediações, do outro lado do muro, existem dois cafés e vários caixotes de lixo. O Parque dos Poetas esteve fechado ao público durante dois meses, pelo que o local terá sido avaliado pelos melros como seguro. O interessante e preocupante é a escolha de vários plásticos para a construção do ninho. As notícias sobre o excesso de plásticos e os malefícios que estes causam nos ecossistemas são frequentes. Contudo, observar um ninho plastificado junto às nossas casas não é comum. Foi elaborado um vídeo, que nos dá a conhecer diversos aspetos relativos ao dimorfismo sexual da espécie Turdus merula, à construção do ninho, à altura em que é construído, aos materiais escolhidos para elaborar o ninho, ao número de ovos, mais frequente, por postura, à cor e ao tamanho dos ovos, ao período de incubação, às crias recém-nascidas, aos primeiros movimentos das crias, ao surgimento das primeiras penas, ao número de dias que as crias permanecem no ninho, ao modo como aprendem a selecionar o alimento, e do que se alimentam, e, ainda, aos sons que os melros emitem. |
05 junho
|
|